domingo, 1 de janeiro de 2017
sábado, 10 de dezembro de 2016
20161210 Palestra e Lançamento de Livros
Foram apresentados também, além do livro Fragmentos de Histórias: Dionísio e sua gente livros de tres autores convidados. |
Dr Roberto Lobato fazendo a doiação de quadros da sua Fazenda Ponte Alta, em Pitangui, que já existia em 1775. |
O monlevadense Professor Geraldo Eustáquio Ferreira faz a apresentação de sua obra: NOSSA TERRA NOSSA GENTE. |
O timotense Dr. Arnóbio Moreira Félix apresenta seu livro: Manoel Timóteo, Manoel de Timóteo, Um legado bem legal. |
Dr. Edelberto A. Gomes Lima fala sobre seus diversos livros sobre São Domingos do Prata e Sabará. |
Dr. Aluízio Alberto da Cruz Quintão, Presidente do IHGMG ladeado pelos autores que aprentaram seus trabalhos na Reunião Especial de 10/12/2016.
Fábio Americano formaliza a entrega do livro Fragmentos de Histórias: Dionísio e sua gente para o acervo do IHGMG. |
Edelberto A. Gomes Lima formaliza a entrega de seus livros para o acêrvo do IHGM. |
Arnóbio Moreira Félix formaliza a entrega o livro Manoel Timóteo,Manoel de Timóteo, Um legado bem legal, para o acervo do IHGMG. |
Wagner Colombarolli, Paulino Cícero de Vasconcelos e Fábio Americano |
domingo, 4 de dezembro de 2016
Instituto Cultural Amilcar Martins
domingo, 13 de novembro de 2016
15/08/2016 - Posse de Diretoria 2016/2019
CONSELHO DIRETOR
DIRETORIA
Presidente: Aluízio Alberto da Cruz Quintão
1° Vice-Presidente: Luiz Carlos Abritta
2° Vice-Presidente: Regina Almeida
3° Vice-Presidente: Paulo Duarte Pereira
Secretário Geral: Joaquim Cabral Netto
1° Secretário: Fernando Antonio Xavier Brandão
2° Secretário: Adalberto Andrade Mateus
l° Tesoureiro: Wagner Colombarolli
2° Tesoureiro: Antônio Carlos de Albuquerque
Diretor do Centro de Documentação: Maria Cândida Trindade Costa de Seabra
Coordenador da Biblioteca: Luiz Antônio Pinheiro
Coordenador Hemeroteca: Gilda de Castro Rodrigues
Coordenador Mapoteca: Márcia Maria Duarte dos Santos
Coordenador Medalhística e Honrarias: José Francisco de Paula Sobrinho
Coordenador Videoteca: Fábio Americano
1° Diretor de Comunicação Social: Marcos Paulo de Souza Miranda
2° Diretor de Comunicação Social: Paulo Ramiz Lasmar
Comissão de Admissão de Associados: Gilda de Castro Rodrigues
Luiz Carlos Biasutti
Ricardo Arnaldo Malheiros Fiúza
CONSELHO SUPERIOR
Daniel Antunes Junior
Fernando Antonio Xavier Brandão
Ildefonso Silveira de Carvalho
Wagner Colombarolli
Wolmar Olympio Nogueira Borges
CONSELHO FISCAL
Titulares: Osvaldo Oliveira Araújo Firmo
Eugênio Ferraz Antônio Pedro Nolasco
Suplentes: Manoel Magno Lisboa
Tasso Batalha Barroca
Maria Natalina Jardim
Proclamação da República
15 DE NOVEMBRO DE 1889 |
"Proclamação da República", 1893, óleo sobre tela de Benedito Calixto (1853-1927). Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo |
Os revoltosos ocuparam o quartel-general do Rio de Janeiro e depois o Ministério da Guerra. Depuseram o Gabinete ministerial.
No Paço Imperial, o presidente do gabinete (primeiro-ministro), Visconde de Ouro Preto, havia tentando resistir pedindo ao comandante do destacamento local e responsável pela segurança do Paço Imperial, general Floriano Peixoto, que enfrentasse os amotinados, explicando ao general Floriano Peixoto que havia, no local, tropas legalistas em número suficiente para derrotar os revoltosos. O Visconde de Ouro Preto lembrou a Floriano Peixoto que este havia enfrentado tropas bem mais numerosas na Guerra do Paraguai. Porém, o general Floriano Peixoto recusou-se a obedecer às ordens dadas pelo Visconde de Ouro Preto e assim justificou sua insubordinação, respondendo ao Visconde de Ouro Preto: “Sim, mas lá (no Paraguai) tínhamos em frente inimigos e aqui somos todos brasileiros!”
Em seguida, aderindo ao movimento republicano, Floriano Peixoto deu voz de prisão ao chefe de governo Visconde de Ouro Preto.
O único ferido no episódio da proclamação da república foi o Barão de Ladário, que resistiu à ordem de prisão dada pelos amotinados e levou um tiro.
Consta que Deodoro não dirigiu crítica ao Imperador Dom Pedro II e que vacilava em suas palavras. Relatos dizem que foi uma estratégia para evitar um derramamento de sangue. Sabia-se que Deodoro da Fonseca estava com o tenente-coronel Benjamin Constant ao seu lado e que havia alguns líderes republicanos civis naquele momento.
Na tarde do mesmo dia 15 de novembro, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, foi solenemente proclamada a República.
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NOVO
IHGMG CENTENÁRIO
BOLETIM MENSAL
INSTITUTO
HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MINAS GERAIS
Presidente 2016-2019
– Aluízio Alberto da Cruz Quintão
Editor: Fernando
Antonio Xavier Brandão
Belo Horizonte, 29 de
outubro de 2016 Número 02/2016
Novidade de 10 mil anos
Em
1844, na gruta do Sumidouro, próxima de Lagoa Santa, MG, o cientista
dinamarquês Peter Wilhelm Lund encontrou fósseis de homens pré-históricos. O
próprio Lund, assim, relatou sua extraordinária descoberta:
“Inesperadamente, depois de seis anos de
baldadas pesquisas, tive a fortuna de encontrar os primeiros restos de
indivíduos da espécie humana ------- Achei esses restos humanos em uma caverna
que continha, misturados com eles, ossos de vários animais de espécies
decididamente extintas”.
Havia descoberto o “Homem de Lagoa Santa”. Peter Wilhelm Lund, o pai da
Paleontologia brasileira, nasceu em Copenhague, em 1801, e faleceu em Lagoa
Santa, em 1880.
Viveu 45 anos, na cidade mineira, dedicando-se à pesquisa
científica, em um dos mais importantes sítios arqueológicos do Brasil, por ele
descoberto e ao qual deu destaque mundial.
De constituição franzina, muito
jovem ficou tuberculoso e resolveu buscar a cura da doença, com os ares dos
trópicos. Veio para o Brasil em 1825, aos 24 anos de idade, já formado em
universidade. Dedicou-se à Zoologia, pesquisando em Niterói, Rio de Janeiro e
Nova Friburgo. Em janeiro de 1829, retornou à Europa, quando manteve vários
contatos com cientistas europeus. Em janeiro de 1833, estava de volta ao
Brasil, e aqui permaneceu até sua morte.
Após longa excursão pelos Estados de
São Paulo, Goiás e Minas Gerais, chegou a Curvelo (MG), onde encontrou outro
dinamarquês, Clausen, e visitaram cavernas da região, onde descobriram enormes
quantidades de ossos de animais pré-históricos.
Chegou à Lagoa Santa, em 1835,
onde se fixou.
Em carta por ele escrita, em 1842, relata ter visitado perto de
200 cavernas e ter coletado e reconhecido, só na classe de mamíferos, 115
espécies. De todas as grutas visitadas, três ficaram mais famosas, as de
Maquiné, Lapinha e Sumidouro. As duas primeiras, hoje, estão entregues ao
turismo.
Na do Sumidouro, encontrou fósseis do homem primitivo. Segundo Mello
Alvim, presume-se que o “Homem de Lagoa Santa” viveu da caça e da coleta de
produtos silvestres. A época em que viveu foi a do Pleistoceno, variando a
conclusão dos cientistas sobre a data exata da sua existência, entre 8 e 10 mil
anos.
Há alguns anos, sobre um crânio feminino, encontrado em Lagoa Santa, foi
feita a reconstituição do rosto daquela nossa ancestral. O resultado causou
enorme surpresa, entre os paleontólogos – o rosto de “Luzia”, pertencente a
indivíduos conhecidos, genericamente, como paleoíndios, teria feição mais
parecida com a dos aborígines da Austrália ou mesmo com a dos africanos, tanto
que poderia ser chamada, a grosso modo, de "negróide". Já os índios
atuais se aproximam mais dos povos do nordeste da Ásia, daí o nome de
"mongolóide" dada à sua forma craniana.
Pois bem, recentemente, o
mistério se aprofundou. Pequenos trechos
de DNA, extraídos de esqueletos com 8 mil anos ou mais de idade, indicaram que,
à primeira vista, parece que genes e fósseis humanos estão se contradizendo.
Enquanto a forma do crânio dos antigos habitantes de Lagoa Santa sugere que
eles eram um povo muito diferente dos índios modernos, o material genético
obtido dos mesmos restos ósseos é, em sua imensa maioria, idêntico ao das
tribos que ainda existem hoje.
Os dados, intrigantes e ainda preliminares, vêm
do trabalho da geneticista Andréa Ribeiro dos Santos, pesquisadora da
Universidade Federal do Pará (UFPA) que, há anos, usa as ferramentas da
biologia molecular, para tentar entender como os seres humanos modernos chegaram
à América e se espalharam pelo continente. A pesquisadora e seus colegas têm se
dedicado à extração e análise do DNA de restos humanos antigos, que pode
revelar uma miríade de dados interessantes sobre a história das populações,
especialmente quando comparado com o material genético de povos atuais.
Recentemente,
com a ajuda do antropólogo Walter Neves, da USP, a geneticista do Pará
obteve amostras de DNA do célebre complexo arqueológico de Lagoa Santa, a 50 km de Belo
Horizonte. A região mineira é famosa por conter o mais denso registro de
restos humanos do continente americano, dos primórdios da chegada do homem por
aqui.
Imaginava-se que os habitantes antigos de Lagoa Santa, ao exibir
características negróides do crânio, deveriam ser, também, geneticamente diferentes
dos índios que vieram depois. Mas, após analisar mais de 30 amostras de DNA
antigo da região, Andréa Ribeiro dos Santos verificou a presença majoritária de
variantes genéticas aparentadas às dos indígenas modernos. Só em torno de 5%
dos indivíduos de Lagoa Santa têm sequências genéticas "atípicas",
sem ligação com os grupos atuais. Outra explicação possível é que, apesar da
forma diferente do crânio dos paleoíndios eles, na verdade, seriam ancestrais
dos índios modernos que, ao longo do tempo, teriam se tornando cada vez mais
"mongolizados" na América, mudando de feição, sem perder o elo
genético com seus ancestrais. Hipótese ou verdade científica, a descoberta da
geneticista Andréa Ribeiro dos Santos revela-nos uma novidade. Uma novidade de
10 mil anos!
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NOVO IHGMG CENTENÁRIO
BOLETIM MENSAL
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MINAS GERAIS
Presidente 2016-2019 – Aluízio Alberto da Cruz Quintão
Editor: Fernando Antonio Xavier Brandão
Belo Horizonte, 29 de outubro de 2016 Número 02/2016
Marcadores:
Fragmentos de Historias,
História
02/12/1720 Criação da Capitania das Minas do Ouro
ALVARÁ DE D. JOÃO V CRIA A
CAPITANIA DAS MINAS DO OURO
Fernando Antonio Xavier Brandão
A separação da “Capitania das Minas” da “Capitania de São Paulo e Minas” foi determinada em Alvará do rei D. João V. Minas Gerais surgiu em consequência da criação da Capitania de São Paulo, decisão essa recomendada por Conselheiros do Rei e em carta do Governador D. Pedro de Almeida, o Conde de Assumar.
A
forma indireta da criação da Capitania das Minas em nada desmerece o nascimento
de nosso Estado.
É importante lembrar que Minas Gerais, com sua autonomia administrativa,
foi o território mais importante e mais rico do Reino de Portugal, no século
XVIII. E de todas as Capitanias Brasileiras, Minas Gerais foi, desde o início,
a que mais pregava a Liberdade, aquela liberdade dos primitivos povoadores da
região, reinóis e paulistas, heróis que lutaram contra todas as dificuldades do
sertão bravio e que aqui implantaram a língua portuguesa, a religião cristã, a
fé em Deus e os sentimentos de honra e de amor ao trabalho. Eis o Alvará de D.
João V para a criação.
“Eu, El Rei –
Faço saber aos que este meu Alvará virem que, tendo consideração ao que me
representou o meu Conselho Ultramarino, e as representações que também me
fizeram o Marquês de Angeja, do meu Conselho de Estado, sendo Vice-Rei e
Capitão-General de mar e terra do Estado do Brasil, e Dom Brás Baltazar da
Silveira, no tempo em que foi Governador das Capitanias de São Paulo e Minas e
o Conde de Assumar, Dom Pedro de Almeida, que, ao presente, tem aquele Governo,
e as informações que se tomaram de várias pessoas que todas, uniformemente,
concordam em ser muito conveniente a meu serviço e bom governo das ditas
Capitanias de São Paulo e Minas e a sua melhor defesa, que as de São Paulo se
separem das que pertencem às Minas, ficando dividido todo aquele distrito que
até agora estava na jurisdição de um só Governador, em dois Governos e dois
Governadores.
Hei por bem que, nas capitanias de São Paulo se crie um novo
Governo, e haja nelas um Governador com a mesma jurisdição e soldo de oito mil
cruzados cada ano, pagos em moeda e não em oitavas de ouro, assim como tem o
Governador das Minas, e lhe determino por limites no sertão pela parte que
confina com o Governo das Minas, os mesmos confins que tem a Comarca da
Ouvidoria de São Paulo com a Comarca da Ouvidoria do Rio das Mortes, e pela
Marinha quero que lhe pertença o porto
de Santos e os mais daquela costa que lhe ficam ao sul, agregando-se-lhe as
Vilas de Parati e de Otubã e a ilha de São Sebastião, que desanexo do Governo
do Rio de Janeiro, e o porto de Santos ficará aberto e com liberdade de irem
dele em direitura deste Reino os navios, pagando nele os mesmos direitos que se
pagam no Rio de Janeiro, e com a obrigação de quando voltarem para este Reino
virem incorporados na frota do mesmo Rio de Janeiro; e nesta conformidade ,
mando ao meu Vice-rei e Capitão-General de mar e terra do Estado do Brasil e os
Governadores das Capitanias dele, tenham assim entendido, e cada um pela parte
que toca, cumpra e faça cumprir e guardar este meu Alvará inteiramente como
nele se contém, sem dúvida alguma, o qual valerá como Carta, e não passará pela
Chancelaria, sem embargo da Ordenação do Livro 2º, teores 39 e 40 e em
contrário, e se registrará nos livros das Secretarias e Câmaras de cada um dos
ditos Governos para que a todo tempo conste da ereção do Governo de São Paulo,
suas sentenças, e anexas declaradas, o que se passou por seis vias. João
Tavares o fez em Lisboa Ocidental, a dois de dezembro de mil setecentos e
vinte. Rei.”
COMENTÁRIOS:
- Não
houve no mal redigido documento, acima transcrito, a preocupação com a
demarcação geográfica das terras pertencentes a São Paulo e a Minas Gerais. O
rei preferiu manter a demarcação judiciária existente entre Comarcas que,
definitivamente, não apresentava marcos de fronteiras, entre as duas extensões
de terras. Muitos
problemas de demarcação ocorreriam depois.
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NOVO IHGMG CENTENÁRIO
BOLETIM MENSAL
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MINAS GERAIS
Presidente 2016-2019 – Aluízio Alberto da Cruz Quintão
Editor: Fernando Antonio Xavier Brandão
Belo Horizonte, 24 de setembro de 2016 Número 01/2016
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